
Cantora, que fez sucesso no gospel, fala sobre rejeição, superação e liberdade após se tornar Bella Angel
A artista Ella, anteriormente conhecida como Jotta A, voltou aos holofotes após um desabafo emocionante sobre os desafios enfrentados desde que iniciou sua transição de gênero. Agora se apresentando como Bella Angel, a cantora rompeu com o universo gospel que a revelou ainda na infância e tem trilhado um caminho de liberdade pessoal — mas também de muita resistência.
“Tenho lidado com grandes negações. Não é fácil viver sua verdade num mundo que te ensinou a se esconder”, declarou Bella em entrevista recente. Ela relatou o impacto da rejeição de parte da família, amigos e até fãs da antiga fase.
Do altar ao empoderamento digital
Depois de deixar a música gospel, Bella não apenas se assumiu como mulher trans, como também abriu um perfil em uma plataforma de conteúdo adulto — algo que gerou ainda mais polêmica. Segundo ela, foi uma decisão estratégica, tanto para a própria autonomia financeira quanto para reafirmar seu corpo e sua identidade.
“Durante anos vivi para agradar os outros. Hoje me amo do jeito que sou”, disse. Ela também revelou que, mesmo fora dos palcos religiosos, ainda cultiva sua espiritualidade de forma íntima.
Resistência, arte e verdade: uma nova fase
Bella vem se tornando símbolo de resistência e representatividade para pessoas trans que, como ela, enfrentam barreiras vindas até de seus antigos círculos de apoio. Nas redes, a repercussão tem sido intensa — com críticas de setores religiosos, mas também com muito acolhimento da comunidade LGBTQIA+ e de fãs que a admiram por sua coragem.